sexta-feira, 24 de junho de 2011

caminho

depois de  longa caminhada,
daquelas, em que não se vê nada,
eu, já cansada,
procurei uma pousada.

encontrei dois braços abertos,
prontos a me auxiliar,
e que coisa incrível
reconheci isso no olhar!

percebi que na jornada,
eu, que tinha certezas,
nada mais era do que
uma indomada tigreza.

achava que tudo sabia,
sabia que não achava as respostas.
ou não sabia as perguntas,
e me perdia em apostas.

algumas falsas, outras nem tanto.
fantasiava que tudo era certo,
fantasiava que conhecia a jornada
e errava, não chegava nem perto.

 

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