domingo, 27 de março de 2011

Era um amor tão grande,
e tão proíbido
que não queriam deixar escapar.
Consumaram-no na cadeia.
Por livre e espontanea vontade.




 
Podemos ofender alguém,
I nclusive destilar veneno.
Raiva, ódio, pavor.
Até que a verdade apareça:
Ninguem até hoje conseguiu
Humilhando e maltratando
Alterar a vontade do amor.








 

Como é interessante a vida da mulheres casadas,

ganham aliança, o nome, os filhos,  e com isso a eternidade.

Mal sabem elas que a eternidade não existe,

e que o verdadeiro amor consiste

na liberdade que coexiste

com um mundo que fica além, muito além do que afirmam...


Como é interessante a vida das mulheres casadas,

que se humilham quando o amor se vai,

que se ajoelham e imploram ao Pai:

“manda ela pro inferno, uai” !

Sem saber que ao sabor do desamor,

a “piranha” até vai,

mas logo logo outra vem lhe trazer o dissabor...



Como é interessante a vida das mulheres casadas,

a quem uma certidão sobrepuja uma jornada.

Então se encolhem, e dizem: sou casada.

Nada vai alterar minha vida, absolutamente nada...



Como é interessante a vida das mulheres casadas,

Que aceitam migalhas, tanto quanto as piranhas,

E que se enganam, porque são tacanhas,

Não percebem que não há mais amor,

E se contentam apenas com um corpo,

Porque a alma já brilha com outro sabor...


 



Em tardes de chuva, assim como hoje, sinto falta daquilo que não conheço...da cama molhada, do suor marcado, da respiração ofegante, da risada inebriante...Uma cumplicidade que não vivi, uma realidade que não aconteceu
– isto são mágoas de quem não as viveu.

sábado, 26 de março de 2011

Hoje me senti assim,



flertando e fugindo



da solidão.



Mesmo com muitos, mesmo sem ninguém,



hoje me sinto miserável... como alguém



que nunca teve nada, que nunca amou também.



É minha alma sozinha,



que não aceita o que tem.



Quer mais, muito mais.



Quer viver no além.



segunda-feira, 14 de março de 2011

agora parei. empaquei. acho mesmo que surtei.
vou fazer uma curva, minha visão está turva, mas vou pegar nova estrada.
jornada longa, intensa, interna, insana. jornada humana.


não aceito muros. nem os que empilham sentimentos puros.
minha bússola será minha vontade
                  - não quero, não aceito, não desejo caridade.
se eu andar em círculos, a metáfora da minha vida estará perfeita

                - perceberei o quanto minha mente sempre foi estreita
Vida nova, roupagem velha, estilo vintage - faz parte da idade.




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sexta-feira, 4 de março de 2011

 te entreguei meu amor assim tão alegremente,

sem imaginar que haveria um momento

em que ele nada valeria.

Agora, vou em frente,

mas com sabedoria:

não confio mais em gente.

Principalmente naquelas

que entram na minha mente.

O coração já não vale nada.

coitado, murchou, parou.

Apesar de tudo, se orgulha,

ele na piscina se atirou.

ah, sim, se afogou.

quinta-feira, 3 de março de 2011


é hora de dormir...mas o sono, impassivel,escondeu-se por ai em algum canto. reclama que está muito suscetivel 
aos meus melindres quando acordada.
diz que eu luto todas as noites -
 jamais me entrego facilmene que portanto
hoje ele vai sair
olhar a lua, as estrelas...
e se e quando quiser, vem me levar.
depois de anos tentando conquistar,

achei que tinha conseguido...
que o tinha tornado confiável.
mas ele fugiu. de novo.


eu vou ficar aqui. quietinha, sentada.
não vou esperar deitada. 
será que ele volta?
volta?





quarta-feira, 2 de março de 2011

Há anos cometo um erro. Há anos, fecho meus olhos para uma das coisas mais preciosas que me aconteceu. Há anos, transformo o que deveria ser somente festa em tristeza...sem perceber o quanto posso machucar quem me rodeia.

Todos sabemos que tudo aquilo que nos é mais caro, não nos é dado de graça. Temos de lutar. "foi o tempo que dedicaste a tua rosa que fez dela tão importante". Pois é. Minha amada rosa, a quem quase desfolhei...por absoluto egoísmo.

Minha rosa não é rosa. É branca. Linda. Carolinda. Carolina.

Meninas não mais. Nem eu, nem ela. Lembranças de noites escuras? Não mais também. Reviver sofrimentos, ano após ano? Não mais. Passou. E eu passei tanto tempo sem me dar conta de que o passado não conta. Como também não conta a idade. O peso.O salário. O supérfluo. O que conta - mas não em numero, é saber ver. Reconhecer e retroceder, quando puder.

Carolinda, Carolina, minha linda, minha filha. Parabéns. O mundo é teu. Pega ele com as duas mãos, com a gana que tu teve de ter por a vida ter te dado tanto tropeço, e sorve. Sorve o mundo, sorve a vida. Pega com as duas mãos toda a felicidade que te é devida.

Amar é viver sem sofrer. Demorou tanto pra eu aprender!

ESTÁ TUDO SEMPRE, TODA HORA, POR ALGUM PONTO DE VISTA, DANDO CERTO. BASTA SABER VER.
 

03/03/2011 (hoje é 02)