segunda-feira, 31 de janeiro de 2011



São tantas as transgressões adolescentes que não cometi.,
que me vejo tentada a recuperar.
Por onde começar?
Responsabilidade?, às favas, quero liberdade.
Rígida obediencia?  – nunca mais!  Viva a leniência!
Auto controle pra que??? De qualquer maneira vou morrer.
Regime? Não! Só quero alguem que me estime!
Seriedade só antes. Agora, maturidade sem qualquer necessidade. E só um pouquinho de sensibilidade.
Orçamento? Só se for de horas de namoro, mas não casamento!
E por fim...
Amor! Muito amor!
Sem qualquer rima bonita, sem qualquer  saudade infinita, apenas um sentimento...
Crescente. 

E muito tesão, pra não ficar na contramão da nova geração!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Uma dose crua de realidade


Hoje é segunda (17/01/2011) de manhã,as trágicas notícias do rio se sucedem. A pergunta é: mas será que, mesmo depois disso tudo, o povo vai continuar vendendo voto? Será que não percebem que eles mesmos estão dando poder de mando a quem não sabe/quer/gosta de fazer? que eles mesmos estão dando suas vidas, suas casas, suas economias, suas esperanças pra corrupção????????
Sim à solidariedade, sim à tristeza, sim a tudo, pobre gente. ao mesmo tempo, ACORDA GENTE!!!!!!! SE É SEMPRE A MESMA COISA, TAMBÉM É SEMPRE O MESMO GOVERNANTE!!!!! Já não estava na hora de aprender??????
Para isso tudo que aconteceu não ser em vão, para que as vidas não tenham se perdido a toa, quem sabe uma limpa nessa roubalheira? Em nome dos que morreram, em nome dos que ficaram órfãos, em nome dos que perderam tudo, CHEGA DE SE PERMITIR ROUBAR????????
CHEGA DE JEITINHO BRASILEIRO. Está  na hora de acordar, aliás, ja passou da hora. Ou todos sabem, no ano que vem, tudo de novo.
Da dor, quem sabe, brota um movimento de moralização, ou tudo foi a toa. Banalizado. E a falta de critério, o voto de protesto...alguem acha que o Tiririca saberia o que fazer nessa situação?

 

sábado, 15 de janeiro de 2011

medo


Na hora do medo,
o mais dificil é separar
o medo do que existe
daquele que está só no ar.

Eu procurei companhia,
ate quem sabe uma atenção
consegui ficar mais sozinha
porque só esperei em vão.

Agora, o sono bateu,
e a guerra ja esta ganha,
porque não vou esperar o ladrão,
azar é do badanha...

ahahahahahahahahaha

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

amor




Amor... Amo? 
Ou faço de conta, e finjo, e sou só uma vaidade? 
Ou do amor so conheço  a maldade então não creio na sua verdade? 
Seria o amor uma ilusão, um ponto de partida pra bater o coração? 
Ou um banco confortável, na espera da morte inevitável? 
Um recreio talvez, para que a vida perca a sisudez? 
Ou um castigo, porque não fugimos do perigo? 

Uma ponte. 
Que nos atiramos sem pensar, mesmo sem saber nadar? 

Não sei a resposta. 
Mas, da ponte, já vou me atirar. 
E sim, sem saber nadar.




Se o concreto concretasse a esperança no macio do meu coração,ela ficaria concretada? 
O concreto ficaria macio? meu coração endurecido?
Ou a esperança concretamente sumiria?

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

inconsistencia


... e então percebi que, das ilusões que vivera até então, nada se aproveitaria. era o momento de atirar tudo ao vento...e recomeçar junto com um novo dia.
e qual seria o melhor ponto de partida?
buscar outro sonho? ou dar-se por vencida, aceitando que nem todos são realizaveis, e continuar na zona de conforto - sabendo que sonhar era apenas quimera?
persistir? desistir? qual opção seria covarde demais para aguentar?
quem sabe deixar ao sabor do vento...olhar as estrelas, perguntar aos sábios - a gente desiste dos sonhos, ou sonha eles sempre, correndo o risco também de realizá-los e não ter tempo mais de sonhar sonhos novos, por isso então viver de pesadelos???
e naquele momento percebeu: tão pouco para ser feliz!!!!! os olhos miravam longe, mas o coração, quieto, manso, amigo, estava tranquilo. deixaria o sonho dormir. deixaria o sonho existir. deixaria o sonho viver. hoje. amanhã decidiria. na paz que estava, não ia contrariar nada... nem o sonho.
e assim, tardiamente, percebeu a magia do natal: aquietar o coração, serenar a alma e deixar o sonho sonhar.
por fim, sabia que seu corpo ja comemorara anos novos demais. agora, cabia a alma comemorar. e isso necessitava silencio e introspecção.
e no último ato, achando que tudo não passara de sonho, que o sonho era bobagem de uma senhora de meia idade, queimou tudo numa fogueira bem grande. o fogo brilhou tanto, que queimou até a retina. não se incomodou, ja vira o bastante... poderia viver de lembranças. pena mesmo sentiu foi do tempo que perdeu sonhando...