terça-feira, 11 de janeiro de 2011

amor




Amor... Amo? 
Ou faço de conta, e finjo, e sou só uma vaidade? 
Ou do amor so conheço  a maldade então não creio na sua verdade? 
Seria o amor uma ilusão, um ponto de partida pra bater o coração? 
Ou um banco confortável, na espera da morte inevitável? 
Um recreio talvez, para que a vida perca a sisudez? 
Ou um castigo, porque não fugimos do perigo? 

Uma ponte. 
Que nos atiramos sem pensar, mesmo sem saber nadar? 

Não sei a resposta. 
Mas, da ponte, já vou me atirar. 
E sim, sem saber nadar.

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