Sento no chão. Na terra. Terra preta.
Vestido branco,cabelo enfeitado com flores, pensamento elevado.
Ancoro minha alma com a terra, e chamo, por favor!
que me venham do norte os gnomos!
Os senhores da terra ajudam o meu ancorar.
E protegem o meu altar.
Do leste, chamo as silfides,
que chegam com um vento forte,
levando embora o que não me pertence.
E ao longe, o senhor do Vento me protege, vigilante,
ele limpa o ambiente!
Do sul, chamo as salamandras,
que me queimam sem queimar, derretendo camadas que me impuseram,
e que não preciso carregar.
Também la, no sul, o Senhor me protege,
nada me alcançará.
Do oeste, chamo as ondinas.
e todas vem me lavar.
O fogo apaga antes da agua chegar.
E tudo fica limpo, eu me sinto no ar!
Por fim, olho pro ceu,
e de mim sai um raio de luz.
No alto, bem no alto, ele explode em mil cores,
com suas fagulhas iluminando a todos.
E em cada um, em cada coração,
nasce uma esperança.
E quem percebeu, se sentiu reconfortado,
e a promessa se cumpriu:
-onde quer que me chamem, la estarei!
Por fim, com amor no coração,
agradeço as presenças e a proteção!
E marco o reencontro,
pois não vivo mais sem essa atenção.
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