terça-feira, 21 de setembro de 2010


Me enfeitei , vagarosamente, com mil fitas. Em todas, gravei o nome dele. E em cada fita gravada, ficava um pedaço da minha alma.  Me dei a ele, e em todas as fitas eu provava meu amor.
Chegou um dia, em que tudo terminou. Eu tive que tirar todo meu enfeite. Fita por fita. Uma a uma, foram caindo e reafirmando o amor ali contido.
Eram muitas fitas. Muitas. Recem hoje, tirei a ultima. Meu corpo ainda sente a presença delas. Mas... a indiferença fez com que, as que caíram no chão, ficassem mortas.
Agora sei que não mais viverão.

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