Me peguei pensando...existem dores que são de outono.
Doem silenciosamente, como folhas que caem. Tristes,
sem alarde, sem vida.
Somente caem. Chegam a ser dores quase belas.
Outras, são dores de verão. Sol a pino, asfalto
quente,
histeria, dor exigente que quer ação, quer alívio. São dores
molhadas, suadas, sem estética.
Descobri
que prefiro ser uma "dolorida de outono".
Mas nem
sempre isso é possível...
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