Enquanto eu escrevia o que ele queria, ele lia.
Enquanto eu sofria pelo que ele fazia, ele sorria.
Enquanto eu andava naquela estrada, ele me acompanhava.
Enquanto eu mentia que não doía, ele acreditava.
Enquanto eu sentia que não vivia, ele flutuava.
Quando enjoei desse enlace, disse a ele:
-Passe!
Agora?
Escrevo o que quero, e não deixo ele ler.
Não sofro, sorrio e ele só vê.
Desvio caminhos, mando pra ele os espinhos.
Sou sincera e o deixo na espera.
Vivo a paixão, viva o tesão!
Eu?
Vivo plenamente.
Ele?
Solitariamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário